domingo, 22 de setembro de 2013

VISITA PASTORAL DO PAPA FRANCISCO


VISITA DO PAPA FRANCISCO
AO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA 
DOMINGO, 22 DE SETEMBRO DE 2013, 8H11
HOMÍLIA
“NÃO SE CANSEM DE BATER À PORTA DE DEUS".a necessidade de saber bater à porta de Deus, de ter confiança Nele, 
conforme ensina Maria.
A Primeira Leitura, Francisco explicou que ela retrata Maria em 
oração, no cenáculo, junto aos apóstolos. 
Eu rezo à Maria  junto à comunidade dos discípulos e ensino a ter 
plena confiança em Deus, em sua misericórdia.
“Este é o poder da oração! Não nos cansemos de bater à porta de Deus. 
Levemos ao coração de Deus, através de Maria, toda a nossa vida, cada 
dia!”.
Evangelho de São João 19,25-27

“Maria nos ensina que Deus não nos abandona, pode fazer coisas grandes 
mesmo com a nossa fraqueza. 
Tenhamos confiança em Deus! Batamos à porta do seu coração!”.
E como um outro motivo de sua estadia em Cagliari, Francisco disse que foi 
para que, todos juntos, pudessem encontrar o olhar de Maria, porque este é 
como o reflexo do olhar do Pai, que a fez Mãe de Deus, e o olhar do Filho na 
cruz, que a fez Mãe dos homens.
“E com aquele olhar hoje Maria nos olha. 
Precisamos do seu olhar de ternura, do seu olhar materno que nos conhece 
melhor que qualquer um, do seu olhar cheio de compaixão e de cuidado. (…)
Aprendamos a olharmos uns para os outros sob o olhar materno de Maria!”.
Francisco explicou ainda que sua ida Vir a esta cidade da região da Sardenha 
foi para partilhar as alegrias e esperanças, bem como para confirmar os fiéis 
na fé. 
Onde há muito sofrimento, em especial pela falta de trabalho.
“É necessária a colaboração leal de todos, com compromisso de 
responsabilidade das instituições – também da Igreja – para assegurar às 
pessoas e às famílias os direitos fundamentais e fazer crescer uma sociedade 
mais fraterna e solidária”.
VISITA DO PAPA FRANCISCO
AO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA 
DOMINGO, 22 DE SETEMBRO DE 2013, 8H11
ENCONTRO COM OS TRABALHADORESFrancisco abandonou discurso pronto para dizer aos trabalhadores palavras 
que lhe vieram ao coração

“Entregarei ao bispo as palavras escritas como se tivessem sido ditas. 
Mas preferi dizer-vos aquilo que me vem ao coração olhando para vocês 
neste momento”.
O Papa explicou que seu objetivo com o encontro foi exprimir sua proximidade 
aos trabalhadores, especialmente nas situações de sofrimento, como a de 
jovens desempregados. 
Ele contou que sabe bem o que é esta experiência, pois seu pai foi para a 
Argentina cheio de ilusões, mas sofreu a crise dos anos 30.“Eu ouvi, na minha infância dentro de casa, este sofrimento, falar deste sofrimento.
Conheço bem isto! Mas devo dizer uma coisa a vocês: Coragem!”.
O Santo Padre recordou sua visita a Lampedusa e disse que em ambas as cidades
 ele encontrou sofrimento pela falta de trabalho, o que acaba por roubar a 
esperança e fazer com que a pessoa se sinta sem dignidade. 
“Onde não há trabalho, falta dignidade”.
Esta é uma realidade em vários lugares do mundo e que é consequência de uma
escolha mundial, de um sistema econômico que tem como ídolo o dinheiro. 
A vontade de Deus foi colocar no centro do mundo não um ídolo, mas o homem e 
a mulher que, com seu trabalho, levassem o mundo adiante.“Para defender este sistema econômico idolátrico, se instaura a ‘cultura do
descartável’: se descartam os avós e se descartam os jovens’. 
E devemos dizer ‘não’ a esta ‘cultura do descartável’.
(…) No centro devem estar o homem e a mulher, como Deus quer, e não o 
dinheiro!”.
E a todos os presentes, os que têm e os que não têm trabalho, Francisco FALOU:
“Não deixem roubar a esperança! A esperança nos leva adiante”.O Papa encerrou o encontro com uma oração conjunta com os trabalhadores. 
Entre outras palavras, ele pediu: 
“Senhor, não nos deixe sós, Ajuda-nos a ajudar-nos entre nós; que esqueçamos 
um pouco o egoísmo e ouçamos no coração o ‘nós’, nós povo que quer 
seguir adiante”.

15 PAPA VISITA

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