sexta-feira, 18 de outubro de 2013

AUDIÊNCIA GERAL PAPA FRANCISCO



AUDIÊNCIA GERAL PAPA FRANCISCO
QUARTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO
PRAÇA SÃO PEDRO
QUANDO REZAMOS O CREDO, PROFESSAMOS QUE 
A IGREJA É APOSTÓLICA.
Vídeo

Locutor:

Queridos irmãos e irmãs,

Quando rezamos o Credo, professamos que a Igreja é apostólica. Podemos entender a apostolicidade da Igreja em três sentidos: Em primeiro lugar, a Igreja é apostólica porque está fundada sobre a pregação dos Apóstolos, que conviveram com Cristo e foram testemunhas da sua morte e ressurreição. Em segundo lugar, a Igreja é apostólica, porque Ela guarda e transmite, com ajuda do Espírito Santo, os ensinamentos recebidos dos Apóstolos, dando-nos a certeza de que aquilo em que acreditamos é realmente o que Cristo nos comunicou. Enfim, a Igreja é apostólica porque é enviada a levar o Evangelho a todo o mundo. De fato, a palavra apóstolo significa “enviado”. Esta é uma bela responsabilidade que somos chamados a redescobrir: a Igreja é missionária e não pode ficar fechada em si mesma.

* * *

Santo Padre:

Saluto tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i fedeli della Parrocchia di Olival, in Portogallo, e i fedeli brasiliani di São José dos Campos, Santos e São Paulo. Cari amici, Gesù vi chiama a portare la gioia del Vangelo a tutti gli uomini e donne, come suoi autentici testimoni! Dio vi benedica tutti!



* * *

Locutor:

Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis da Paróquia do Olival, em Portugal, e os fiéis brasileiros de São José dos Campos, Santos e São Paulo. Queridos amigos, Jesus vos chama a levar a alegria do Evangelho a todos os homens e mulheres, como suas autênticas testemunhas! Que Deus vos abençoe a todos!




AUDIÊNCIA GERAL PAPA FRANCISCO

SEXTA- FEIRA 25 DE OUTUBRO
PRAÇA SÃO PEDRO
PAPA PEDE SOLIDARIEDADE E ATENÇÃO ÀS FAMÍLIAS EM DIFICULDADE.

PAPA RECEBE PARTICIPANTES DA PLENÁRIA DO PONTIFÍCIO CONSELHO PARA AS FAMÍLIAS E REAFIRMA A SUA IMPORTÂNCIA NA EVANGELIZAÇÃO.


No discurso, Francisco se deteve sobre três pontos: “família, comunidade de vida, com consistência autônoma”; “família fundada no matrimônio” e “fases da vida familiar: infância e velhice”.

Ao falar da família como comunidade de vida, o Papa destacou que nela está o centro natural da vida humana. “Ela é composta de rostos e de pessoas que amam, dialogam, se sacrificam e defendem a vida, sobretudo a mais frágil e fraca. A família é o motor do mundo e da história”, sublinhou.

“Na família, cada um constrói a própria personalidade, cresce, respira o calor da casa; é o lugar dos nossos afetos, da nossa intimidade, de aprendizagem; nela, a pessoa toma consciência da própria dignidade, da educação cristã e do respeito aos outros, sobretudo os enfermos e marginalizados”, lembrou o Papa.

Em seguida, apresentou o segundo ponto, a família fundada no matrimônio. Ressaltou que mediante um ato de amor livre e fiel, os esposos cristãos testemunham o matrimônio, como Sacramento, a base sobre a qual se funda a família e torna mais sólida a união dos cônjuges e a doação recíproca.

“No matrimônio, os esposos fazem uma doação completa de si, sem cálculos e nem reservas, compartilhando tudo, dons e renúncias, confiando na Providência divina. Eis a experiência que os jovens devem aprender de seus pais e avós: experiência de fé em Deus, de confiança recíproca, de profunda liberdade e de santidade”, exclamou o Papa.

Por fim, o Pontífice expôs o terceiro ponto ao falar da infância e velhice. “As crianças e os idosos representam os dois polos da vida, os mais vulneráveis e até esquecidos. Uma sociedade que marginaliza as pessoas idosas renega as suas raízes e obscurece o seu futuro”, alertou.

Segundo o Papa, todas as vezes que uma sociedade abandona uma criança e exclui um idoso, comete, não apenas um ato de injustiça, mas proclama a própria falência. “A Igreja que cuida das crianças e dos anciãos se torna a mãe das gerações de fiéis e, ao mesmo tempo, presta serviço à sociedade humana”, concluiu.

“A família é parte importante da evangelização, pois os cristãos comunicam a todos a Boa Nova através do testemunho da família. E seu segredo é a presença de Jesus no seio da família humana”, salientou o Santo Padre .

O Papa Francisco pediu aos participantes da Plenária que sejam “solidários, atenciosos e afetuosos, com as famílias em dificuldade e em crise, com as obrigadas a deixar suas terras, as que estão divididas, que não têm casa ou trabalho e as sofredoras”.


Ao concluir a audiência, o Santo Padre fez votos de que os trabalhos da Assembleia possam contribuir para a realização do próximo Sínodo extraordinário dos Bispos, que será dedicado precisamente às famílias, em outubro do próximo ano.






AUDIÊNCIA GERAL PAPA FRANCISCO
PLENÁRIA SOBRE AS FAMÍLIA
SEXTA-FEIRA 25 DE OUTUBRO
SALA CLEMENTINA DO PALÁCIO APOSTÓLICOS
DISCURSO


Senhores Cardeais,
caros Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
caros irmãos e irmãs,

Eu vos dou as boas vindas em ocasião da XXI Assembleia Plenária e agradeço o presidente Dom Vincenzo Paglia pelas palavras com as quais introduziu o nosso encontro. Obrigado!

1. O primeiro ponto que gostaria de enfatizar é este: a família é uma comunidade de vida que tem sua própria consistência autônoma. Nas palavras do Beato João Paulo II na Exortação ApostólicaFamiliaris Consortio, a família não é a soma das pessoas que a constituem, mas uma “comunidade doe pessoas” (cf. nn. 17-18). E a comunidade é mais do que a soma dos indivíduos. É o lugar onde se aprende a amar, o centro natural da vida humana. É composta de rostos, de pessoas que amam, ou dialogam, se sacrificam umas pelas outras e defender a vida, especialmente os mais frágeis, mais fracas. Pode-se dizer, sem exagero, que a família é o motor do mundo e da história. Cada um de nós constrói a sua própria personalidade na família, crescendo com a mãe e o pai, irmãos e irmãs, respirando o calor da casa. A família é o lugar onde nós recebemos o nome, é o lugar dos afetos, o espaço de intimidade, onde se aprende a arte do diálogo e da comunicação interpessoal. Na família, a pessoa torna-se consciente de sua própria dignidade e, especialmente, se a educação é cristã, reconhece a dignidade de cada pessoa humana, especialmente dos doentes, dos fracos e marginalizados.

Tudo isso é a comunidade-família, que pede para ser reconhecida como tal, especialmente hoje, quando prevalece a proteção dos direitos individuais. E nós temos que defender o direito desta comunidade: a família. Por isso, vocês fizeram bem em dar uma atenção especial à Carta dos Direitos da Família, apresentada há anos, no dia 22 de outubro de 1983.

2. Chegamos ao segundo ponto – se diz que os jesuítas sempre falam em três: três pontos: um, dois, três. Segundo ponto: a família fundada sobre o matrimônio. Através de um ato de amor livre e fiel os esposos cristãos testemunham que o matrimônio, enquanto sacramento, é a base sobre a qual a se funda família e faz com que seja mais sólida a união dos cônjuges e sua mútua doação. O casamento é como se fosse um primeiro sacramento do humano, no qual a pessoa descobre a si mesma, se auto-compreende em relação aos outros e em relação ao amor que é capaz de dar e receber. O amor esponsal e familiar também revela claramente a vocação da pessoa em amar de modo único e para sempre, e que as provas, os sacrifícios e a crise do casal, bem como da família, representam oportunidades para crescer na bondade, verdade e beleza. No matrimônio, a pessoa se doa completamente sem cálculo ou reservas, compartilhando tudo, dons e sacrifícios, confiando na Providência de Deus. É essa a experiência que os jovens podem aprender com os seus pais e avós. É uma experiência de fé em Deus e confiança, de profunda liberdade, da santidade, porque a santidade supõe a doar-se com fidelidade e sacrifício todos os dias da vida!

Mas existem problemas no matrimônio. Sempre diferentes pontos de vista, ciúmes, brigas. Mas é necessário dizer aos jovens casais que nunca terminem o dia sem fazer a pazes entre eles. O sacramento do matrimônio é renovada neste ato de paz, depois de uma discussão, um mal-entendido, um ciúme escondido, até mesmo um pecado. Fazer a paz que dá unidade à família; e digo isso para os jovens casais, que não é fácil ir por este caminho, mas esse caminho é tão bonito. Isso deve ser dito!

3. Gostaria agora de fazer pelo menos uma breve reflexão sobre dois estágios de vida familiar: a infância e a velhice. Crianças e idosos são os dois polos da vida e também os mais vulneráveis, muitas vezes o mais esquecidos. Quando eu confesso um homem ou uma mulher casada, jovens , e na confissão se fala do filho ou da filha, eu pergunto, mas quantos filhos você tem? E me dizem, talvez esperando outra pergunta depois desta. Mas eu sempre faço essa segunda pergunta: diga-me, senhor ou senhora, você brinca com seus filhos? – Como Padre? – Você perde tempo com seus filhos? Você brinca com seus filhos? – Mas não, o senhor sabe, quando eu saio de casa pela manhã – me diz o homem – eles ainda estão dormindo e quando volto eles estão na cama. Também a gratuidade, aquela gratuidade da mãe e do pai com seus filhos, é tão importante: “perder tempo” com os filhos, brincar com seus filhos. Uma sociedade que abandona as crianças e que marginaliza os idosos, corta suas raízes e obscurece o seu futuro.

E vocês façam a avaliação do que faz esta nossa cultura de hoje, não? Com isto, sempre que uma criança é abandonada e um idoso é marginalizado, não se faz apenas um ato de injustiça, mas também se configura o fracasso dessa sociedade. Cuidar das crianças e dos idosos é uma escolha da civilização. E é também o futuro, porque os pequeninos, as crianças, os jovens levarão adiante a sociedade com a sua força, a sua juventude e os idosos vão levá-la com a sua sabedoria, a sua memória, que devem dar a todos nós.

E isso me alegra, que o Pontifício Conselho para as Famílias tenha idealizado este novo ícone da família, que retoma a cena da Apresentação de Jesus no templo, com Maria e José, que levam o menino para cumprir a Lei, e os dois anciãos Simeão e Ana, que movidos pelo Espírito, o recebem como Salvador. É significativo o título dessa imagem: “De geração em geração se estende sua misericórdia”. A Igreja que cuida de crianças e idosos torna-se a mãe das gerações de crentes, e, ao mesmo tempo, serve a sociedade humana para que um espírito de amor, de familiaridade e solidariedade ajude a todos a redescobrir a paternidade e a maternidade de Deus.

E eu gosto, quando leio esta passagem do Evangelho, de pensar que os jovens, Maria e José, e também o Menino fazem tudo o que a Lei diz. Quatro vezes São Lucas diz: para cumprir a Lei. Eles são obedientes à lei, os jovens! E os dois anciãos, fazem barulho! Simeão inventa naquele momento uma liturgia própria em louvor, e louva a Deus. E a velhinha vai e começa a comentar, prega com essa conversa: “Olhem para ele.” Como eles são livres! E três vezes Lucas fala que estes idosos são guiados pelo Espírito Santo. Os jovens da lei, eles do Espírito Santo. Olhe para as anciãos que trazem este espírito dentro de si, os escutem !

A “boa notícia” da família é uma parte muito importante da evangelização, que os cristãos podem comunicar a todos, com o testemunho de vida; e já o fazem, e isso é evidente nas sociedades secularizadas: as famílias verdadeiramente cristãs são reconhecidas pela fidelidade, a paciência, a abertura à vida, o respeito pelos idosos… O segredo de tudo isso é a presença de Jesus na família. Propomos, portanto, a todos, com respeito e coragem, a beleza do matrimônio e da família iluminada pelo Evangelho!

E por isso nos aproximemos com atenção e afeto para com as famílias em dificuldade, aquelas que são forçadas a deixar suas terras, que estão despedaçadas, que não têm casa ou trabalho, ou estão sofrendo por muitas razões; cônjuges em crise e aqueles já separados. De todos queremos estar próximos com o anúncio deste Evangelho da família, desta beleza da família.

Caros amigos, os trabalhos da vossa Plenária possam ser um precioso contributo em vista do próximo Sínodo Extraordinário dos Bispos, que será dedicado às famílias. Também por isso eu agradeço. Confio vocês à Santa Família de Nazaré e de coração dou a minha Bênção.












ENCONTRO DO PAPA FRANCISCO
COM OS PATRIARCAS DAS IGREJAS
CATÓLICAS ORIENTAIS E ARCEBISPOS
MAIORES.
QUINTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2013
SALA DO CONSISTÓRIO
PALÁCIO APOSTÓLICO VATICANO
BOLETIM DA SANTA SÉ
TRADUÇÃO> JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA



Beatitudes,

Acolho-vos com alegria e espírito de fraternidade neste encontro, em que pela primeira vez tenho a oportunidade de falar com os Padres e Chefes das Igrejas Orientais católicas. Através das vossas faces, vejo as vossas Igrejas e gostaria, antes de tudo, de assegurar a minha proximidade e a minha oração pelo rebanho que o Senhor Jesus confiou a cada um de vocês, e invoco o Espírito Santo, a fim de que nos sugira quanto devemos juntos aprender e colocar em prática para servir com fidelidade ao Senhor, à sua Igreja e a toda a humanidade.

O nosso reunir-se me oferece a ocasião de renovar a grande estima pelo patrimônio espiritual do Oriente cristão, e chamo a atenção para quanto o amado Bento XVI afirma sobre a figura do Chefe de uma Igreja na Exortação pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente: vocês são – cito – “os guardiães vigilantes da comunhão e os servos da unidade eclesial” (n. 40). Tal unidade, que vocês são chamados a realizar nas vossas Igrejas, respondendo ao dom do Espírito, encontra natural e plena expressão na “união inabalável com o Bispo de Roma” (ibid), enraizada na ecclesiastica communio, que vocês receberam na vossa eleição. Estar inserido na comunhão de todo o Corpo de Cristo nos torna conscientes do dever de reforçar a união e a solidariedade em sinal aos vários Sínodos patriarcais, “privilegiando sempre a consulta em questões de grande importância para a Igreja em vista de uma ação colegiada e unitária” (ibid).

Para que o nosso testemunho seja credível, somos chamados a procurar sempre “a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência e a brandura” (ibid.; cfr 1 Tm 6, 11); em um estilo de vida sóbrio à imagem de Cristo, que se despojou para enriquecer-nos com a sua pobreza (cfr 2 Cor 8, 9); ao zelo incansável e àquela caridade, fraterna e paterna ao mesmo tempo, que os bispos, os presbíteros e os fiéis, especialmente se vivem sozinhos e marginalizados, esperam de nós. Penso, sobretudo, nos nossos sacerdotes necessitados de compreensão e apoio, também em nível pessoal. Esses têm direito de receber o nosso bom exemplo nas coisas que dizem respeito a Deus, como em toda outra atividade eclesial. Pedem-nos transparência na gestão dos bens e solicitude para com toda fraqueza e necessidade. O todo, na mais convicta aplicação daquela autêntica prática sinodal, que é distintiva das Igrejas do Oriente.

Com a ajuda de Deus e da sua Santíssima Mãe, sabemos poder responder a este chamado. Peço-vos para rezarem por mim. E agora com prazer coloco-me à escuta do que vocês querem me comunicar e exprimo desde agora o meu reconhecimento.








AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO
FONTE: CANÇÃO NOVA

Em seu discurso, o Santo Padre começou falando sobre as pessoas idosas, que sempre foram e ainda continuam ser protagonistas na Igreja.

“Hoje, mais do que nunca, a Igreja deve dar exemplo a toda a sociedade do fato que essas pessoas, apesar das inevitáveis ‘doenças’, às vezes graves, são sempre importantes, ou melhor, indispensáveis”, afirmou o Santo Padre.

Os idosos, afirmou o Bispo de Roma, são portadores da memória e da sabedoria da vida, que retransmitem aos outros, e participam plenamente da missão da Igreja.

Francisco relembrou aos fiéis que a vida humana mantém sempre o seu valor aos olhos de Deus, para além de qualquer ponto de vista discriminatório. E acrescentou:

“A prolongação das expectativas da vida, ocorrida durante o século XX, comporta um número crescente de pessoas, que vai ao encontro de patologias neuro-degenerativas, muitas vezes acompanhadas por uma deterioração das capacidades cognitivas. Tais patologias investem o mundo sócio-sanitário, seja no que se refere à pesquisa, seja na assistência e na cura em estruturas sócio-assistenciais, como nas famílias, que permanecem o lugar privilegiado de acolhida e de solidariedade”.

O Papa disse ainda que as ajudas e os serviços adequados aos idosos são importantes, bem como o trabalho daqueles que lhes prestam assistência, como os familiares e os agentes de saúde.

“Isto só pode ser possível, esclareceu o Papa, em um contexto de confiança e no âmbito de uma relação de respeito mútuo. Assim sendo, a cura se torna uma experiência muito rica, seja em nível profissional que humano. Caso contrário, se torna semelhante a uma tutela física simples e fria”, explicou.

De acordo com o Pontífice, é preciso um maior esforço para que a assistência seja enriquecida por momentos de liberdade e dignidade, longe de fechamentos e silêncios que, muitas vezes, circundam as pessoas no âmbito assistencial.

Nesta perspectiva, o Papa Francisco destacou a importância do aspecto religioso e espiritual:

“Esta é uma dimensão que deve permanecer vital, mesmo quando as capacidades cognitivas diminuam ou se dissipam. Logo, é preciso atuar um particular trabalho pastoral, para acompanhar a vida religiosa das pessoas idosas, com graves patologias degenerativas, com formas e conteúdos diferenciados, porque a sua mente e o seu coração não interrompem o diálogo e a relação com Deus”.

O Santo Padre concluiu seu discurso com uma saudação especial aos idosos:

“Queridos amigos, vocês não são apenas destinatários do anúncio da mensagem evangélica, mas são sempre, com todo o direito, também anunciadores pela graça do seu Batismo. Vocês podem viver, todos os dias, como testemunhas do Senhor, em suas famílias, paróquias e nos ambientes onde vivem, levando a conhecer Cristo e o seu Evangelho, especialmente aos mais jovens. Agradeço-lhes de coração pelas suas orações”.



AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS BISPOS AUSTRÍACOS
QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2014
SER IGREJA É  SAIR PARA LEVAR AOS 
HOMENS A ALEGRIA DO 
EVANGELHO.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO
TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA


Ser Igreja não significa gerenciar, mas sair para levar aos homens a alegria do Evangelho”.
O Papa não fez um discurso, como habitualmente,  mas conversou com os bispos espontaneamente. No final do encontro, cada um recebeu o texto do discurso que seria realizado.
Francisco agradeceu aos bispos pelo empenho na Evangelização e todo esforço caritativo realizado pelo país, principalmente na colaboração com as obras da Cáritas.
O Papa destacou que o compromisso da  Igreja com os mais necessitados não é filantropia, mas um dom de Deus. “E este dom é ao mesmo tempo uma missão. Os filhos de Deus não se escondam, mas sim levem a alegria de sua filiação divina ao mundo”, destacou.
O matrimônio e a família  também foram temas abordados pelo Pontífice.  “A globalização e o individualismo pós-moderno favorecem um estilo de vida que torna muito mais difícil o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas”, declarou o Papa.
“A solicitude da Igreja para com a família começa com uma boa preparação e um adequado acompanhamento dos casais, bem como a partir da exposição fiel e clara do ensinamento da Igreja sobre o matrimônio e a família”, indicou.
Francisco ressaltou ainda a necessidade de levar os fieis a assumirem o compromisso com a evangelização. “É dever de todo batizado levar aos homens a mensagem de amor de Deus e da salvação em Jesus Cristo”, ressaltou.
“Precisamente no nosso tempo, em que parecemos nos tornar um pequeno rebanho, somos chamados, como discípulos do Senhor, a viver como uma comunidade que é sal da terra e luz do mundo”


AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
MEMBROS DA CONGREGAÇÃO
PARA A DOUTRINA DA FÉ.
PENSEM NO BEM DAS CRIANÇAS E JOVENS
SEXTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2014
SALA CLEMENTINA

REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO
TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA



Em seu discurso, o Pontífice recordou a função desse dicastério, que é “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico (Constit. ap. Pastor bonus, 48)”. Todavia, observou, desde os primeiros tempos da Igreja existe a tentação de entender a doutrina num sentido ideológico ou de reduzi-la a um conjunto de teorias abstratas e cristalizadas. Na realidade, a doutrina tem como único fim servir a vida do Povo de Deus e garantir à nossa fé um fundamento seguro. “De fato, é grande a tentação de nos apropriar dos dons da salvação que vem de Deus, para domesticá-los – talvez com boas intenções – às visões e ao espírito do mundo. E esta é uma tentação que se repete continuamente.”
Para o Pontífice, zelar pela integridade da fé é uma tarefa muito delicada, que deve ser feita sempre em colaboração com os Pastores locais e com as Comissões Doutrinais das Conferências Episcopais. “Isso é importante para salvaguardar o direito de todo o Povo de Deus a receber o depósito da fé na sua pureza e na sua integralidade.” Por isso, Francisco pediu aos membros da Congregação que mantenham uma atitude de diálogo e colegialidade para que a luz da nossa fé brilhe sempre mais diante do mundo.
A seguir, o Papa mencionou o tema em debate na Plenária, que foi a relação entre fé e o Sacramento do matrimônio. “Trata-se de uma reflexão de grande relevância”, destacou o Pontífice, recordando que já Bento XVI havia formulado a necessidade de se interrogar mais profundamente acerca da relação entre fé pessoal e celebração do Sacramento do matrimônio, sobretudo no atual contexto cultural.
Por fim, Francisco agradeceu aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé pelo empenho em tratar dos chamados delitos mais graves, em especial dos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos. “Pensem no bem das crianças e dos jovens, que na comunidade cristã sempre devem ser protegidos e amparados em seu crescimento humano e espiritual.”
Neste sentido, o Papa anunciou que se estuda a possibilidade de que a Comissão para a proteção dos menores que ele criou colabore com a Congregação para a Doutrina da Fé.



AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.

REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO
TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA



AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO

TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA




AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO

TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA




AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO

TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA



AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO

TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA



AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO

TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA


AUDIÊNCIA PAPA FRANCISCO
ENCONTRO COM OS AGENTES DA SAÚDE
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO
PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL
DA SAÚDE.
SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2013
OS IDOSOS SÃO PORTADORES DA MEMÓRIA
E DA SABEDORIA DA VIDA.
REDAÇÃO: RÁDIO VATICANO

TRADUÇÃO: JÉSSICA MARÇAL
FONTE: CANÇÃO NOVA

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